Coisas de estradeiro...


O que estou achando melhor em me aventurar nessa jornada de me auto-conhecer, e querer ser uma pessoa melhor é que se começa a acreditar que esta sendo".

Vamos assim seguindo nosso caminho e nosso aprendizado, tanto na senda estradeira de milhas e fronteiras, como na reflexão em temas atinentes à vida e as pessoas.

Os viajantes sejam motociclistas, mochileiros ou qualquer outro estilo que se tenha esse contato com as raízes culturais de cada país, na sua essência e verdade, vão aprendendo alguns “macetes” para poder ir se virando conforme suas necessidades. Vai se conhecendo a qualidade e o preço dos hotéis somente pela aparência, ambientes, lugares e tipos de pessoas que se deve evitar, ou se pode aproximar, seja pra pedir uma informação ou simplesmente conversar e vai se familiarizando também, com o idioma local em palavras essenciais pra ir sempre adiante e se comunicando de forma básica.

Tenho me virado bem com o espanhol, ou melhor: “portunhol”, que por ser muito parecido com o nosso português, é fácil de entender e se fazer ser entendido. Você vai acostumando o ouvido aos sons, às pronuncias, às palavras e aos poucos conseguindo aumentar seu vocabulário. Um dos grandes segredos é falar bem devagar (despacio), e pedir que falem assim também, explicando sempre que você é um estrangeiro. No nosso caso, motociclistas, algumas frases se deve saber logo de inicio, como: - adonde se encuentra um hotel? Hablas despacio, por favor! Quantos quilômetros hasta la próxima gasolineira? Nesse ultimo caso, se prepare para uma irritante resposta: - “Como 2 horas”, ou pior ainda a resposta: “muchos”. Eles insistem em medir as distancias em horas, nunca informando se foi marcada com a velocidade de carro, ônibus ou, em nosso caso: motos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário