O Canal do Panamá


O famoso “Canal do Panamá” é um canal com 81 quilômetros de extensão, que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, no Panamá. Para transpor o desnível entre os oceanos, foram construídos três sistemas de comportas. As receitas geradas pelos tributos sobre a carga transportada representam 25% das riquezas do país.

Iniciado pelos Franceses, e terminado pelos Americanos que controlaram ate 1999, quando entregaram de vez ao controle ao Panamá.

Pode ser cruzado, por um grande navio em 8 horas, pagando-se um valor aproximado de 250 mil dólares, economizando assim meses de viagem para dar a volta pela Patagônia (de onde Hans esta voltando agora), e uma economia de 1 milhão de dólares.

Saímos como sempre bem cedo, cruzamos a cidade passando perto dos edifícios imensos com alguns chegando a mais de 50 andares de altura e paramos pra registrar tudo na Ponte das Américas, que separa oficialmente a América do Sul da América Central. Tivemos também a sorte de registrar a passagem de um grande navio nessa hora.

Como eu me lembrava da viagem de 2002, a população é constituída, além dos já citados imigrantes, de muitos negros grandes, largos e simpáticos. O país foi dolarizado e não fabrica papel moeda e se tornou também uma facilidade para lavagem de dinheiro e paraíso fiscal, (como nos informou o taxista que nos levou ate o elegante hotel de nome Riende, com diária de quase 200 dólares).

Pegamos a minha velha conhecida rodovia “pan-americana”, que em 2002 percorri desde o Chile ate os EUA.

Foram se apresentando plantações de bananas, cana de açúcar, criações de gado, cavalos e muito verde por toda parte principalmente por ser temporada das chuvas.

Estradas excelentes de pista dupla nos dois sentidos que subia montanhas e cruzava vales nessa rica e prospera região.

Ao pararmos pra almoçar em um restaurante na estrada, tentei pagar dois sucos com uma nota de 100 dólares e a garçonete me perguntou assim: - No tienes mas sensible? Eu respondi brincando e ela não entendeu nada: - Se eu ficar mais sensível eu choro coração... Hans ficou sorrindo e pagou com dois dólares os nossos sucos. Mais na frente uma placa anunciava a cidade de “Buenaventura”, e sensível como estava, achei que era uma cortesia panamenha nos desejando coisas boas em nossa jornada.

Continuamos viajando nos rastro de uma chuva que ia caindo a nossa frente e por sorte só pegávamos esse rastro de asfalto molhado, mas escapulindo de ver o meu parceiro vestir de novo seu “Macacão Espantador de Chuva”.

Eu considero essa nossa viagem dividida em três partes bem definidas; a primeira do Brasil ate a Colômbia, a segunda na América Central do Panamá ate o México e a terceira na América do Norte nos Estados Unidos. Sendo que a primeira, ao sair do Brasil, temos a parte mais pobre, carente e longa, a segunda, caracterizada por pequenos países e distancias curta e na terceira, o triste e frio Estados Unidos, onde só é bom mesmo pra fazer compras nessa época de dólar em baixa, e preparar o caminho de volta para o melhor país do mundo; O NOSSO BRASIL VARONIL.

Ainda no Panamá paramos para dormir na cidade de nome David e na porta do hotel relembrei que era o mesmo de 9 anos atrás. O hotel “Alcala”, e ainda na porta do hotel enquanto Hans nos registrava, eu vigiando as motos, ouvia junto com muita gente que passava da Gold Wing, o Rei Rossi chorar dizendo: “Garçom! No bar todo mundo é igual, meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção, por favor...

Nenhum comentário:

Postar um comentário