Guatemala e México


Ainda em El Salvador, notamos que era época de eleições e a poluição visual com out-doors, por todo lado, era incomoda e feia, cartazes de todo tipo com frases tentando ser cada uma a mais criativa, como iscas e armadilhas pra enganar e pescar os pobres eleitores.

Em uma placa isolada, no meio da selva de gigantes e caros letreiros, certamente pagos com dinheiro publico ou de empresários investidores com suas coleiras prontas e armadas, pra serem colocadas nos pescoços dos “futuros” donos da “chave do cofre”, passei rapidamente por uma, e me arrependo de não ter fotografado, achando que veria outras, mas uma placa corajosa e atrevida que se me lembro bem, dizia: “Los políticos san uma mierda, los estamos Fartos”...

Esses países da América Central são tão pequenos, que os habitantes tem uma limitação mental em calcular distancias, e agora entendo mais, por que das repostas irritantes quando perguntamos a distancia entre lugares, e nos respondem não em quilometro mas em horas.

Acredito agora, que é por conviverem com distancias tão pequenas, e sendo assim, eles não interessam muito por terras além de 500 km em media, e como suas estradas na maioria são curvas, ruins e montanhosas, não importa tanto os quilômetros mas o tempo que se gasta pra atingir de um ponto a outro.

Na fronteira da Guatemala com o México, saímos envaidecidos, com o ego massageado, e nem reclamamos do serviço, quando a funcionaria da migração, ao olhar nosso passaporte e conferir nossa idade, nos perguntou cordialmente: - “lo que comem”? Então respondi, também perguntando o por que da pergunta, e ela completou: - “Por su idades”...

Saiam da Guatemala e entravam no México, felizes e rejuvenescidos, dois “Velhos Índios Apaixonados”, velhos mas “com corpinhos de 20”...

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